Para além dos símbolos que são apropriados pela arte funerária e aos quais é assim acrescentada uma nova camada, de acordo com a interpretação desse símbolo nesse contexto, existe ainda um conjunto de símbolos associados à Morte e que são, obviamente, utilizados em grande número nos cemitérios.
Um dos clássicos e mais comuns símbolos de Morte é a urna, podendo apresentar três representações distintas: a urna comum (que serve de ossário), a urna lacrimal e a urna cinerária.
Juntamente com a cruz, a urna cinerária é uma das mais comuns representações nos cemitérios românticos (vitorianos), tendo sido amplamente usada no século XIX.
Objecto que na Grécia antiga tinha o objectivo de guardar as cinzas resultantes de um processo de cremação, a urna cinerária tornou-se uma representação da separação entre o corpo e a alma, sendo muita vezes acompanhada de um véu ou mortalha que a cobre parcialmente.
O véu, neste contexto, é vária vezes apresentado como sendo a separação entre o mundo do vivos e o reino dos mortos ou, de uma forma ainda mais simples, a urna contendo os restos mortais e a mortalha abandonada, representam a passagem da alma para outra dimensão, a sua separação definitiva do mundo físico.
Há fontes que mencionam a urna como uma representação, não da componente física, mas da mais etérea: da alma. Considerando que a urna é o objecto que contém os últimos vestígios físicos do falecido, parece-me que a única forma dela representar a alma é pela ausência.
A urna é encontrada com frequência coberta por um véu ou mortalha, como já foi mencionado, mas também acompanhada de uma mulher ou um anjo, frequentemente dobrados e apoiados tristemente no objecto.
Podem encontrar-se outras variações como as chamas saindo do seu interior ou coroas de flores.
Assim, a urna representa a mortalidade, a alma, a separação entre o reino dos vivos e o reino dos mortos, os últimos despojos da vida.
Um dos clássicos e mais comuns símbolos de Morte é a urna, podendo apresentar três representações distintas: a urna comum (que serve de ossário), a urna lacrimal e a urna cinerária.
Juntamente com a cruz, a urna cinerária é uma das mais comuns representações nos cemitérios românticos (vitorianos), tendo sido amplamente usada no século XIX.
Objecto que na Grécia antiga tinha o objectivo de guardar as cinzas resultantes de um processo de cremação, a urna cinerária tornou-se uma representação da separação entre o corpo e a alma, sendo muita vezes acompanhada de um véu ou mortalha que a cobre parcialmente.
O véu, neste contexto, é vária vezes apresentado como sendo a separação entre o mundo do vivos e o reino dos mortos ou, de uma forma ainda mais simples, a urna contendo os restos mortais e a mortalha abandonada, representam a passagem da alma para outra dimensão, a sua separação definitiva do mundo físico.
Há fontes que mencionam a urna como uma representação, não da componente física, mas da mais etérea: da alma. Considerando que a urna é o objecto que contém os últimos vestígios físicos do falecido, parece-me que a única forma dela representar a alma é pela ausência.
A urna é encontrada com frequência coberta por um véu ou mortalha, como já foi mencionado, mas também acompanhada de uma mulher ou um anjo, frequentemente dobrados e apoiados tristemente no objecto.
Podem encontrar-se outras variações como as chamas saindo do seu interior ou coroas de flores.
Assim, a urna representa a mortalidade, a alma, a separação entre o reino dos vivos e o reino dos mortos, os últimos despojos da vida.
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