Cairo, Egipto.
Um cemitério que é uma cidade dentro da própria cidade, ao longo de dez quilómetros de auto-estrada. Entre túmulos, ou dentro deles, um milhão de pessoas monta as suas casas sobre os familiares que partiram. Tudo nesta cidade é igual a qualquer outra: existem lojas, oficinas, cafés, escolas.
Aquele, no filme, é o 'meu' cemitério do Cairo, é a expressão daquilo que sinto, confessa Sérgio Tréfaut que afirma ainda encontrar-se nesta simultaneidade: a consciência da materialidade das coisas, a podridão da carne, o estarmos próximos dos vermes e uma enorme capacidade espiritual daquelas pessoas, uma enorme fé e energia na vida.
Uma noção da finitude das coisas sem resignação nem niilismo.
14.4.11
A Cidade dos Mortos - Em Exibição
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